terça-feira, 3 de maio de 2011

1 de Maio dia Do trabalhador



INTRODUÇÃO

1º de Maio, Dia do Trabalhador

Após a independência de Angola, em 1975, o 1º de Maio começou a ser celebrado em Angola. O Presidente Dr. Agostinho Neto, em 1979, durante as festas da celebração do feriado, às quais não faltavam os carros alegóricos, os desfiles e as manifestações do povo trabalhador, discursou: “Eu creio, camaradas, que quando nós pensamos no Dia do Trabalhador, no Dia 1º de Maio, no que é celebrado em todo o Mundo como o Dia de Defesa dos Direitos do Trabalhador, nós estamos imediatamente a pensar em relação à nossa Pátria, como será possível nós organizarmos melhor a nossa vida, de maneira que os trabalhadores de facto, possam ter aquilo que merecem, depois das horas de trabalho.”

O feriado tem como alusão a data de 1886. Neste ano, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação, que contou com a participação de 500 mil trabalhadores, foi realizada com o intuito de protestar contra as condições desumanas de trabalho a que os trabalhadores eram submetidos, exigindo assim, uma redução da jornada de trabalho de 13 para oito horas diárias. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA, conhecida pela "greve dos três oitos" (oito horas para trabalhar e estudar, oito horas para descansar e oito horas para divertir-se).

Em 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu, por proposta de Raymond Lavigne, convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.
Dois anos mais tarde, uma manifestação a 1 de Maio, no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adopta o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Esta luta pela redução da carga horária já havia sido começada por um grupo de operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque. As trabalhadoras entraram em greve, ocupando a fábrica, a fim de reivindicarem a redução de 16 para 10 horas de trabalho. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

História

No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiram que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.



Dia do Trabalhador em Portugal

Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo a comemoração deste dia era reprimida pelas polícias. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional). Em Lisboa e no Porto há também festas organizadas pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).


Dia do Trabalho no Brasil

Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituíssem um grupo político muito forte, dada a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalho. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalho passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PTB) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casas próprias e similares.

Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalho, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo.

Os trabalhadores do mundo inteiro celebram hoje o seu dia, instituído em 1889, em Paris (França). A data foi escolhida em homenagem à greve geral que aconteceu no primeiro dia de Maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Naquele ano, milhares de trabalhadores saíram às ruas para protestar contra as condições de trabalho, consideradas desumanas, a que estavam submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para oito horas diárias.
Naquele dia, várias manifestações movimentaram a cidade, mas a repressão ao movimento foi dura, resultando em prisões, vários feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a Polícia.Em memória aos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo, o dia 1 de Maio foi instituído como o Dia Internacional do Trabalhador.
Em Angola, a data é celebrada desde a Independência, em 11 de Novembro de 1975. De lá para cá, o Executivo tem trabalhado no sentido de melhorar, a cada dia, as condições dos trabalhadores e garantir a defesa dos seus direitos.
A existência de uma Lei Geral do Trabalho, na qual constam os direitos e deveres dos trabalhadores, incluindo a protecção dos direitos a maternidade (pré e pós-parto), bem como define que cada cidadão pode “livremente” escolher, com igualdade de oportunidades e sem qualquer discriminação a sua opção laboral. Na lei, o trabalho obrigatório ou compulsivo é proibido, enquanto a liberdade sindical e consequente direito à organização e exercício da actividade sindical, de negociações colectivas, a greve e o de reunião e de participação na actividade da empresa constituem conquistas dos trabalhadores angolanos constantes da lei.


1º DE MAIO - Dia do Trabalhador
Nossa próxima roda será no dia 1º de Maio, bem no dia do Trabalhador. Portanto, cabe aqui no blog discorremos brevemente sobre a data, que ao contrário do que muitos pensam, é dia de Luta, não de Festa.
No dia 1º de Maio de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, trabalhadores organizaram uma manifestação em prol da jornada de trabalho de 8 horas diárias, com milhares de trabalhadores nas ruas. Nesta mesma data, uma Greve Geral foi conclamada nos Estados Unidos. No dia 3 de Maio, um pequeno levante urbano entrou em choque com a polícia, onde manifestantes foram assassinados. No dia 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto às mortes posteriores, quando que, nessa nova manifestação uma bomba explode entre a polícia matando sete agentes, a polícia então abre fogo contra a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos com a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a Internacional Socialista (orgão dos trabalhadores de todo mundo) reunida em Paris decide convocar anualmente uma manifestação em homengame aos mártires de Chicago e reinvindicando 8 horas de trabalho. Em 1891, uma manifestação no norte da França é novamente dispersada pela polícia, onde dez trabalhadores são assassinados.

A partir deste novo desastre, o 1º de Maio tornou-se o dia de LUTA dos trabalhadores de todo mundo por melhores condições de trabalho.
No Brasil, até a era Vargas (1930-1945) a data do 1º de Maio possuía o mesmo caráter de Luta que havia em todo mundo, fato muito incentivado pela movimentação anarquista e comunista no seio do movimento operário até então. O 1º de Maio era um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas. Getúlio Vargas, muito esperto, transfigurou o 1º de Maio como dia de Festa do trabalhador em seu dia, a partir de então, a data de Luta perdeu seu sentido, onde antes era um dia de reflexão, piquetes e passeatas, passou a ser dia de festas populares, com desfiles, etc. E assim se explica o que vemos atualmente, uma data em que o movimento sindical atrelado ao governo celébra shows, sorteios de casas e carros, tudo, menos reflexão. Não podemos deixar que a gênese de LUTA do 1º de Maio caia no esquecimento.

Assim como também não podemos deixar cair em esquecimento os Primeiros Trabalhadores do Brasil, os escravos negros, que foram capiturados como coisas nas savanas africanas, jogados em naus e açoitados durante séculos em solo tupinikim sob domínio dos portugueses.
OS PRIMEIROS TRABALHADORES DE NOSSA HISTÓRIA FORAM OS ESCRAVOS! (Índios e Negros)
Não esqueçamos de nosso triste passado, para que ele jamais se repita. 1º de Maio apesar de gênese européia, não tem cor, assim como trabalhador não tem pátria. TRABALHADOR é TRABALHADOR em qualquer lugar.
O 1º de Maio é uma LUTA de TODOS.

Como homenagem, aí segue uma poesía abolicionista de CASTRO ALVES.

 bibliografia 

- www.wikipedia.org 
-www.google.com.br 
-www.fabiowagner20.blogspot.com
-www.sapo.co.ao